segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Atividade 3.5





Conceito de Currículo


O conceito de currículo pode ser definido como “um instrumento que deve levar em conta as diversas possibilidades de aprendizagem não só no que concerne à seleção de metas e conteúdos, mas também na maneira de planejar as atividades” (César Coll), o qual acrescenta que o documento precisa ser revisto permanentemente para acompanhar os anseios da sociedade em relação à educação das crianças.
As tecnologias, hoje, são suportes na implementação do currículo, são meios de comunicação e expressão do pensamento, através da incorporação de diferentes mídias  como som, imagem, animação, texto, transmissão de dados, e etc. 
As relações entre currículo e tecnologia se estabelecem para além dos meios. Sendo assim, o  bom desenvolvimento do currículo implica no uso das novas tecnologias, sendo o primeiro construído na ação, ou seja, o currículo é um processo dialético que se constitui na própria ação com o uso de tecnologias como construção social, política e histórica.
A integração currículo e tecnológica no contexto escolar e no desenvolvimento do currículo deve se dar por meio de elaboração de projetos o que além de tornar a aprendizagem mais real e significativa, tem como característica fundamental a flexibilidade de planejamento. Sendo assim, o trabalho com projetos propicia a integração das tecnologias ao desenvolvimento do currículo, mas ele precisa ser construído com a participação de todos os atores do processo educativo.

Atividade 4.3


               

As dificuldades na integração entre tecnologia e escola.
Os alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em geral, não. Os professores sentem cada vez mais claro o descompasso no domínio das tecnologias e, em geral, tentam segurar o máximo que podem, fazendo pequenas concessões, sem mudar o essencial. Creio que muitos professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do aluno. Por isso e pelo hábito mantêm uma estrutura repressiva, controladora, repetidora. Os professores percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não estão preparados para experimentar com segurança. Muitas instituições também exigem mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as efetuem. Frequentemente algumas organizações introduzem computadores, conectam as escolas com a Internet e esperam que só isso melhore os problemas do ensino. Os administradores se frustram ao ver que tanto esforço e dinheiro empatados não se traduzem em mudanças significativas nas aulas e nas atitudes do corpo docente.

Atividade 3.3 / 3.4




O QUE MAIS GOSTO

JUSTIFICATIVA
O projeto foi escolhido levando-se em consideração: o interesse e motivação dos alunos no tempo disponível para ampliar o repertório de brincadeiras. Este projeto irá proporcionar à classe a oportunidade de brincar enquanto aprende de uma forma lúdica e de vivência. O desenvolvimento deste projeto pode potencializar essas capacidades, ampliando as possibilidades das crianças de compreenderem e transformarem a realidade. Tendo em vista que, o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece os desenvolvimentos físicos, cognitivos, afetivos e principalmente a interação e o respeito pelos amigos. A recreação está para o homem (para seu corpo, alma e mente), assim como o alimento está para o seu organismo.

 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Cabe ao educador por meio da intervenção pedagógica propiciar atividades significativas que levem a uma aprendizagem de sucesso. Para que isso aconteça é necessário que o professor reflita sua prática pedagógica percebendo o aluno mais que um mero executor de tarefa, mas alguém que sente prazer em aprender.
Defendia ainda a ideia de que a escola deveria ser um lugar bastante alegre com atividades prazerosas, como a brincadeira, por exemplo, sobre o qual nos fala WINNICOTT (1975, p32) “A criança brinca para buscar prazer, para controlar ansiedade, para estabelecer contatos sociais, para realizar a integração da personalidade, por fim para comunicar-se com as pessoas”.
Considerando as palavras do autor, vemos que o ato de brincar para criança é mais que uma atividade lúdica, representa um meio riquíssimo de expressão E com base no Referencial Curricular Nacional Para Educação Infantil:
“A intervenção intencional baseada na observação das brincadeiras das crianças oferecendo-lhe material adequado, assim como espaço estruturado para brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e organizacional”. (1998 V1, p.29).
Mas para que isso ocorra o professor precisa ter sensibilidade ao intervir permitindo que as crianças possam elaborar através da brincadeira de forma pessoal e independente, suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras. De acordo com OLIVEIRA (1995, p.36) “No brinquedo a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real e também aprende; objeto e significado”.Ou seja, a brincadeira possibilita a ação com significados, além disso, as situações imaginárias fazem com que as crianças sigam regras, pois cada faz-de-conta supõe comportamentos próprios da situação, ao brincar com um tijolinho de madeira como se fosse um carrinho por exemplo, ela se relaciona como o significado em questão (a ideia de carro) e não com o objeto concreto que tem nas mãos. Para Vigotsky, “A criança aprende muito ao brincar. O que aparentemente ela faz apenas para distrair-se ou gastar energia é na realidade uma importante ferramenta para o seu desenvolvimento cognitivo, emocional, social, psicológico”. (1979, p.45)
Percebemos através das palavras do autor à importância da brincadeira na vida da criança e a necessidade que a criança tem de ser respeitada enquanto brinca, pois seu mundo é mutante e esta em permanente oscilação entre fantasia e realidade.
E é principalmente na escola, que a criança começa a incorporar regras de conduta, a se socializar, entrando em contato com uma aprendizagem mais sistematizada, mas é preciso que a escola se apresente a criança não como um bicho papão, mas um lugar prazeroso e importante.
A escola é um espaço que deve promover o desenvolvimento da criança, promover uma aprendizagem significativa, mas esta não precisa ser forçada, pode ocorrer através do prazer e da alegria que os jogos e brincadeiras proporcionam. A escola ao valorizar o lúdico, estendendo-o também ao ato pedagógico, ajuda às crianças a formarem um bom conceito de mundo, um mundo onde a afetividade é acolhida, a sociabilidade vivenciada, a criatividade estimulada e os direitos da criança respeitados.


    Objetivo
Proporcionar as crianças a oportunidades de ampliar seus conhecimentos através de atividades lúdicas interativas e de vivência. Aumentar o repertório de brincadeiras infantil,
Participarem de situações de socialização,
Participar de jogos que sejam trabalhadas regras em grupo.
Construção de brinquedos com sucatas,

Desenvolvimento
-Assistir o Filme Toy Story 3.
-A professora lê um texto sobre brinquedos.
-Rodas de conversa  sobre o filme e questionamento sobre;Quais os brinquedos preferidos? Cuidados, valorização dos mesmos.
-Listar os brinquedos em cartaz.
-Roda de conversa (Qual a brincadeira preferida?).
-Listar as brincadeiras e escolher algumas para brincar.
-Pesquisar junto com as famílias sobre as brincadeiras e brinquedos do seu tempo de infância.
-Pesquisar sobre as brincadeiras e brinquedos dos colegas da escola.
-Pesquisa em livros e na internet sobre a origem de alguns dos brinquedos e brincadeiras.
-Ler as pesquisas para as crianças.
-Selecionar alguns brinquedos que possam ser construídos pelas crianças. -Coletar algumas sucatas para confecção dos brinquedos.
-Presentear alguns colegas da escola com brinquedos confeccionados.
-Propor para que as crianças desenhem algumas brincadeiras e alguns brinquedos.
-Escrever junto com as crianças regras de algumas brincadeiras para confecção de um livro de brincadeiras para acervo da escola. (texto coletivo).
 
Áreas abrangentes
Movimento:
Utilização expressiva intencional do movimento nas situações cotidianas e em suas brincadeiras.
 Percepção de estruturas rítmicas para expressar – se corporalmente por meio de brincadeiras.

Natureza e Sociedade
Participação em brincadeiras que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.

Música
Participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais.

Artes
Exploração dos espaços na realização de seus projetos artísticos.
Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para confecção e construção.
Desenhos, recortes, colagens, modelagem.

Linguagem Oral e Escrita
Uso da linguagem oral para conversar e brincar.
Construir Hipóteses sobre a escrita de direitos e deveres, sobre as regras das brincadeiras.
Começando a reproduzir a escrita cursiva desenvolvendo e estimulando a escrita espontânea e a oralidade evidenciando os direitos e deveres das crianças.
Interpretarem e organizarem idéias.
Observação e manuseio de materiais impressos como livro e revistas.
Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento.
Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita.

Matemática
Propor soluções do cotidiano; quantificar, relacionar e agrupar informações matemáticas: desenvolver o ato de medir e comparar; reconhecer os numerais em variadas fontes de informação; conhecer e resolver operações matemáticas simples (adição e subtração); resolver problemas lógicos relacionados ao tema.

História, geografia e ciências
Resgate das brincadeiras antigas com as famílias,tipos de moradias,

Avaliação
 Em todas as aulas as crianças devem ser convidadas a sentarem-se na roda de conversa, onde se discute sobre os mais variados assuntos (final de semana, meu brinquedo favorito, minha família, os combinados, a chamada entre outros); em seqüência apresenta-se à proposta, falando sobre o projeto e a atividade a ser trabalhada no dia vigente.
Todos devem saber  o tema do projeto e  o que este significa, todos devem ter acesso aos diversos tipos de jogos e brincadeiras, tanto livres como de regras simples, promovendo assim o desenvolvimento do raciocínio lógico de todo o grupo, respeitando a etapa desenvolvimento individual de cada criança.